Haikai
Originário do século 17, Haikai é uma forma poética de origem japonesa baseado na filosofia zen – são poemas criados em três linhas para transmitir a essência de uma experiência de forma breve. É sobre a força do simples.
“de tantos instantes
para mim lembrança
as flores de cerejeira.”
Matsuo Bashô.
Batizada de Haiki, a coleção mergulha nas referências orientais para dar vida ao verão 2020 da marca. Assim, o mundo oriental e as diversas culturas ao lado do sol nascente inspiram os designers Betina de Luca e Leo Neves, os nomes por trás da marca. Como nos pequenos poemas japoneses, a dupla captura momentos incessantes ou fugazes em peças de traduções não literais, mas cheias de significados.
São paisagens e tradições o que movem os estilistas. Chamados de “tanadas”, por exemplo, os incríveis terraços de arroz, como na província de Niigata, no Japão, ou Honghe Hani, na China, surpreendem com plantações submersas. Vistos de cima, formam uma espécie de mosaico. Explosão de tons representadas na cartela de cores da estação, mas não só. As indumentárias dos trabalhadores rurais dos campos são ressignificadas em macacões de linho, uma das principais apostas do duo.
Em seda e linho, quimonos ganham lindos bordados, como o de gato, que é sinônimo de boa sorte na cultura asiática, ou o Sumô, com lutadores dentro de um leque oriental. Os Obi, cintos japoneses que amarram os quimonos, completam o look. Nas estampas, os estilistas reinterpretam tapeçarias antigas com flores típicas, ou ainda retratam o cotidiano japonês. Caso da estampa Ko, com imagens de crianças brincando. Outra fonte de inspiração, a arte de Yayoi Kusama abre caminhos figurativos nas criações com retalhos de tecido de outras coleções. Vestidos, calças, tops e camisas em seda, linho e algodão completam a coleção. Já os acessórios, sempre com twist cool & fun, bebem na fonte dos mares do oriente, com anéis, brincos e pulseiras de camarões, ouriços e peixes. São pequenas referências, mas, principalmente uma reverência da marca a uma cultura imensa.
São paisagens e tradições o que movem os estilistas. Chamados de “tanadas”, por exemplo, os incríveis terraços de arroz, como na província de Niigata, no Japão, ou Honghe Hani, na China, surpreendem com plantações submersas. Vistos de cima, formam uma espécie de mosaico. Explosão de tons representadas na cartela de cores da estação, mas não só. As indumentárias dos trabalhadores rurais dos campos são ressignificadas em macacões de linho, uma das principais apostas do duo.
Em seda e linho, quimonos ganham lindos bordados, como o de gato, que é sinônimo de boa sorte na cultura asiática, ou o Sumô, com lutadores dentro de um leque oriental. Os Obi, cintos japoneses que amarram os quimonos, completam o look. Nas estampas, os estilistas reinterpretam tapeçarias antigas com flores típicas, ou ainda retratam o cotidiano japonês. Caso da estampa Ko, com imagens de crianças brincando. Outra fonte de inspiração, a arte de Yayoi Kusama abre caminhos figurativos nas criações com retalhos de tecido de outras coleções. Vestidos, calças, tops e camisas em seda, linho e algodão completam a coleção. Já os acessórios, sempre com twist cool & fun, bebem na fonte dos mares do oriente, com anéis, brincos e pulseiras de camarões, ouriços e peixes. São pequenas referências, mas, principalmente uma reverência da marca a uma cultura imensa.